Baixa lisboeta - impressões

03-02-2017 16:01

O frémito da Baixa diurna é electrificante, com o vaivém dos transeuntes e a actividade comercial, porta sim porta não. 

As ruas paralelas - rua do Ouro, rua Augusta, rua da Prata e rua dos Fanqueiros, cortadas perpendicularmente pelos passeios fechados ao trânsito, facilitam a orientação neste espaço agitado da cidade que, ladeado pelo Chiado e por Alfama tem inúmeras atracções, como o actual Museu do Design e da Moda, na Rua Augusta, do lado do Terreiro do Paço.

O movimento da dita Rua Augusta a acabar no arco que desemboca no Terreiro do Paço, com os seus artistas de ruas e a sua largura, convida-nos a passear e a olhar as últimas tendências espelhadas nas montras coloridas. O passeio daí a passar para o Rossio, onde a estátua do D. Pedro IV, erigida no século XIX, lança espirros de água para quem passa ao seu lado em dias de vento, é animado pelo barulho de fundo das pessoas e automóveis barulhentos, típicos de qualquer CBD de uma capital.

Os cheiros que nos surpreendem ao passar pelos inúmeros restaurantes e cafés fazem-nos lembrar como ainda se come bem e a preços razoáveis na Baixa.

No todo, o passeio vale a pensa, mesmo em dia invernoso e chuvoso.

 

Maria

—————

Voltar