Pygmalion, de George Bernard Shaw

25-03-2017 09:01

Estamos aqui perante a metamorfose de uma vendedora de flores que fala Cockney, em senhora apresentável em sociedade a falar inglês mais apurado e inteligível para os membros da mesma.

A história começa  de noite, com Eliza Doolittle, o Professor Higgins e os outros personagens à saída do teatro em Covent Garden, à chuva, quase todos à espera de um taxi, debaixo do pórtico de uma igreja. Aí se desenrola o primeiro encontro, decisivo, em que Eliza, a falar o seu cockney acaba por ouvir a morada do Professor Higgins.

Mais à frente na história, o Professor Higgins e outro dos presentes naquela noite inicial, o Coronel Pickering, também estudioso da língua inglesa e das suas variantes, fazem uma espécie de aposta. Eliza tinha ido pedir, a casa do Professor, que este lhe desse aulas de inglês, para que pudesse deixar de vender flores na rua e ir trabalhar para uma loja de flores. 

Então, perante este pedido, o Professor e o Coronel apostam que o Professor Higgins conseguirá transformar de tal forma a Eliza (Elizabeth), que ela poderá ser apresentada à sociedade inglesa e os seus frequentadores não suspeitarão das suas humildes origens, tal será a sua alteração e modos de estar e falar.

O resto vale a pena descobrir neste pequeno livro de boa leitura.

Pequena nota: as variações da língua inglesa são de tal ordem que quem fale inglês corrente não percebe nada, mas rigorosament nada de cockney, o calão londrino.

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